Utilização de árvores nativas em Sistema Silvipastoril no Assentamento Cabeceira do Iguatemi na Região de Paranhos, Mato Grosso do Sul

Autores

Palavras-chave:

Conservação ambiental, Integração pecuária-floresta, Sustentabilidade

Resumo

Com a  implantação de sistemas silvipastoris no Assentamento Cabeceira do Iguatemi, em Paranhos (MS), representa um avanço significativo na busca por sistemas de produção mais sustentáveis e produtivos. A iniciativa, apoiada por ações de extensão da Universidade Federal da Grande Dourados, combinou o cultivo de árvores nativas do cerrado com pastagens e culturas agrícolas, gerando diversos benefícios para os produtores e o meio ambiente. Inicialmente, foram cultivadas diversas culturas anuais entre as mudas de árvores, como milho, feijão-caupi e mandioca. Essa estratégia não apenas protegeu as mudas, mas também gerou renda para as famílias, otimizando o uso da terra. Após o estabelecimento das árvores com espaçamento de 4m x 4m entre mudas e linhas, foi introduzido o quicuio-da-Amazônia para fornecer forragem de alta qualidade aos animais. Ao longo das atividades, foram realizadas visitas regulares ao assentamento, nas quais os extensionistas compartilharam conhecimentos sobre o sistema silvipastoril, cultivo de hortaliças, manejo de pastagens e outras práticas agrícolas. Os resultados obtidos com a implantação do sistema silvipastoril com diferentes árvores nativas demonstram o potencial dessa prática para a agricultura familiar. Além de contribuir para a conservação ambiental, o sistema proporcionou diversos benefícios aos produtores, como aumento da renda, melhoria da qualidade do solo e dos produtos, e maior bem-estar animal. As árvores nativas mostraram-se uma espécie adaptada às condições locais, com grande potencial para ser utilizada em outros sistemas de produção.

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Publicado

2024-12-19

Edição

Seção

AGROECOL - Manejo de Agroecossistemas Sustentáveis