Potencial alelopático da serrapilheira de eucalipto e estabelecimento de plântulas de soja

Autores

  • Mariana Zampar Toledo Universidade Federa da Grande Dourados - UFGD
  • Fabiano Maran Leme
  • Robson Benites Soares

Palavras-chave:

Glycine max, emergência de plântulas, alelopatia, ILPF

Resumo

O uso do eucalipto na composição dos sistemas de integração lavoura-pecuária-floresta pode ocasionar prejuízos ao estabelecimento da lavoura de soja em razão de efeitos alelopáticos na germinação das sementes. A presente pesquisa teve o objetivo de avaliar o desenvolvimento inicial de plântulas de soja semeada sob diferentes quantidades de palhada de eucalipto. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, com quatro repetições. Os tratamentos consistiram da semeadura da soja aos 0, 3, 6 e 9 dias após a colocação de 0, 1,5 e 3,0 t ha-1 serrapilheira de eucalipto. Avaliou-se a altura, a emergência, o índice e a velocidade de emergência de plântulas. Após o 14° dia, avaliou-se a massa da matéria fresca e seca do hipocótilo e dos cotilédones. Os dados foram submetidos à análise de variância, sendo as médias referentes às quantidades de serrapilheira e às épocas de semeadura comparadas pelo teste de Tukey (p≤0,05) e por análise de regressão, respectivamente. A época de semeadura da soja sobre serrapilheira de eucalipto interfere na emergência e no acúmulo de matéria fresca na parte aérea das plântulas dependendo da quantidade de palhada sobre a superfície. A presença de 3 t ha-1 de serrapilheira de eucalipto proporciona redução no desenvolvimento das plântulas de soja.

Downloads

Publicado

2018-12-29

Edição

Seção

AGROECOL - Sementes e Propágulos de Base Agroecológica