Territorialidade: a importância de relações de afeto e apoio entre mulheres agroecologistas

Abstract

Em um mundo cada vez mais permeado da monocultura e individualismos, a biodiversidade e a coletividade emergem como formas de resistência. Nesse sentido, pretendo refletir sobre a importância das relações de afeto e apoio entre mulheres agroecologistas. Essa reflexão foi construída junto com três mulheres agroecologistas do Norte do Rio Grande do Sul, que participaram de uma pesquisa cartográfica que deu origem a uma dissertação de mestrado, na qual foram realizados encontros individuais e coletivos entre a pesquisadora e as agricultoras. Foi possível identificar que relações entre mulheres agroecologistas criam uma territorialidade, pois são espaços de coletividade e troca imprescindíveis para que elas sigam fermentando propósitos, constituam juntas noções e práticas para se manterem na agroecologia.