Duplicidade de variedades locais de mandioca utilizadas na produção da farinha no Acre
Palabras clave:
: Manihot esculenta, Amazônia, agrobiodiversidadeResumen
A mandioca (Manihot esculenta Cranz) é um dos alimentos mais consumidos no mundo sendo fonte de carboidrato, notadamente, para populações de baixa renda. A identificação de genótipos mandioca se faz necessário a fim de evitar a duplicidade em bancos e coleções de germoplasma e resolver conflitos quanto à nomenclatura distinta atribuída às variedades iguais no campo. O objetivo deste trabalho foi demonstrar através de marcadores botânicos, agronômicos e moleculares a duplicidade genética existente de quatro principais variedades de mandioca cultivadas por agricultores familiares no Acre. O trabalho de campo foi desenvolvido no Campo Experimental da Embrapa Acre situado em Rio Branco e no Polo Agroflorestal de Xapuri durante a safra de 2018/19 onde foram avaliados 30 descritores botânicos e agronômicos de quatro variedades locais de mandioca mais cultivadas no Acre como: BRS Ribeirinha, Caboquinha, Paxiubão e Pirarucu. As análises moleculares foram realizadas marcadores microssatélites. Os resultados das avaliações de campo e moleculares permitiram concluir que as variedades são redundantes entre si.