Análise das estratégias reprodutivas camponesas na construção da autonomia de um agroecossistema em Campo Alegre de Lourdes, Semiárido baiano

Autores/as

  • Eduardo Rodrigues Araújo SASOP
  • Denis Monteiro Secretário executivo da Articulação Nacional de Agroecologia e Doutorando da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)
  • Gildete Pereira de Lima SASOP
  • Carlos Eduardo Oliveira de Souza Leite SASOP

Palabras clave:

autonomia, sustentabilidade, análise econômico-ecológica de agroecossistemas, semiárido brasileiro

Resumen

O objetivo do artigo é analisar a evolução, entre 2007 e 2019, da autonomia de um agroecossistema no semiárido baiano. O estudo foi realizado com base no método Lume de análise de agroecossistemas. O índice de autonomia, no período, passou de 0,74 para 0,87, com evolução positiva nos parâmetros relacionados à base de recursos autocontrolada, que pode ser atribuída à ampliação do capital fundiário, à estruturação do agroecossistema com máquinas e equipamentos, à ampliação da capacidade de armazenamento de água, aumento da disponibilidade e da capacidade de estocagem de forragem para os animais e diversificação da produção para o auto-abastecimento alimentar e para comercialização. A trajetória da família gestora do agroecossistema mostra como políticas de combate à pobreza não devem ser compreendidas como compensatórias, mas que promover as habilitações do mais pobres contribui fortemente para o desenvolvimento dos territórios, promovendo segurança alimentar e nutricional e sustentabilidade ambiental.

Publicado

2020-07-10

Número

Sección

CBA - Economias dos Sistemas Agroalimentares de Base Agroecológica