Percepção Ambiental a Partir de Crianças de Campina Grande/PB

Autores/as

  • Larissa Albuquerque Brito Universidade Estadual da Paraíba
  • José Clayton Ferreira Alves Universidade Estadual da Paraíba
  • Vitória Saskia Ferreira Barroso Universidade Estadual da Paraíba
  • Vivineide Diniz Martins Universidade Estadual da Paraíba
  • Dayane Gomes da Silva Universidade Estadual da Paraíba
  • Jéssica Kalyne Nely Eleutério Vieira Universidade Estadual da Paraíba
  • Sayonara Rodrigues dos Santos Universidade Estadual da Paraíba
  • Leonardo Afonso Pereira da Silva Filho Universidade Estadual da Paraíba
  • Luana Barbosa da Silva Universidade Estadual da Paraíba
  • José Renato Barbosa da Silva Universidade Estadual da Paraíba
  • Luana Rêgo Silva Universidade Estadual da Paraíba
  • Camila Firmino de Azevedo Universidade Estadual da Paraíba

Palabras clave:

áreas verdes; preservação do meio ambiente; agroecologia

Resumen

As questões ambientais estão cada vez mais presentes no cotidiano da sociedade, contudo a educação ambiental é essencial em todos os níveis dos processos educativos e em especial nos anos iniciais da escolarização. A criança sempre está pronta para aprender, e nesse caso deve-se promover a educação ambiental. A necessidade de discutir esse tema desperta nos indivíduos um entendimento de que eles fazem parte do nosso meio ambiente e que é dele que garantimos nossa sobrevivência e existência. O presente trabalho teve como objetivo avaliar a percepção infantil sobre educação ambiental em um parque no município de Campina Grande/PB. Para tal, foram realizadas entrevistas semiestruturadas através da aplicação de questionários nos dias 8, 15 e 22 de setembro de 2019, no Parque da Criança. A partir das informações obtidas, realizou-se a coleta dos dados que foram analisados a partir de análise estatística descritiva. Foram entrevistadas 50 crianças (60% meninos e 40% meninas), dos quais a maioria (90%) moravam na zona urbana de Campina Grande/PB. Com faixa etária entre 7 a 13 anos, sendo que 72% tinham entre 7 a 9 anos e 28% tinham de 10 a 13 anos. Em relação à frequência de ida ao parque, 18% responderam que frequentava uma vez por semana; 20%, que visitavam duas ou três vezes por mês; 12% que iam uma vez por mês e 42% afirmaram que iam raramente. Quando investigou-se o porquê das crianças gostarem ou não do parque, a maioria (12%) disse que era devido ao ambiente natural do local. A maioria das crianças entrevistadas que frequentam o Parque da Criança, em Campina Grande – PB reconhecem a  importância da preservação do meio ambiente, uma vez que demonstraram interesse nesse tema. A presença de árvores no parque influencia a permanência das crianças no mesmo, indicando a necessidade de valorização das áreas verdes nas cidades. Apesar de algumas crianças terem dúvidas, foram obtidos resultados positivos sobre o tema, mas ainda é necessário que as campanhas sobre o meio ambiente sejam difundidas não só nas escolas e nos meios de comunicação, mas também que autoridades ajudem a criar programas para expandir mais o tema. Além disso, a agroecologia pode ser uma ferramenta de auxílio nas ações de educação ambiental, uma vez que pode ajudar na conscientização sobre produção/consumo de alimentos e preservação do meio ambiente.

Publicado

2022-03-21

Número

Sección

CONISCRA - Gênero, Sociobiodiversidade e Conhecimentos Tradicionais