Entre a África e o Sítio Ágatha: uma perspectiva afrocentrada sobre afroecologia e ancestralidade
Palabras clave:
afroecologia, mbundo, ancestralidade, sankofaResumen
O texto relata a experiência de Nzinga Cavalcante de Lima Dias, uma descendente do povo Mbundo, trazido da África para o Brasil como escravizado. Ela compartilha sua jornada de reconexão com suas raízes ancestrais e sua luta pela preservação da memória e cultura de seu povo. Nzinga destaca a importância de compreender a ancestralidade e aprofundar-se em pesquisas sobre suas origens, utilizando o conceito africano de Sankofa, que significa "voltar" e "buscar". Ela descreve a resistência e as dificuldades enfrentadas pela comunidade de Tracunhaém, Pernambuco, onde estão assentadas, incluindo conflitos com usinas, despejos violentos e a imposição de uma linha de transmissão de energia elétrica produzida pela turbinas eólicas em suas terras. Nzinga enfatiza a importância da agroecologia e da afroecologia como formas de resistência, reconexão com a natureza e construção de saberes populares. Ela destaca a necessidade de unir-se em coletividade e compartilhar conhecimentos para enfrentar as injustiças socioambientais e as estratégias de dominação impostas pelo capitalismo. A autora finaliza enfatizando a importância da espiritualidade, do sentir e do reconhecimento da presença da mãe África dentro de cada um, como forma de transformar o mundo e se conectar com a Afroecologia.
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