Assentamento Nova Santa Rita de Cássia II e a deriva de agrotóxicos

Autores/as

  • Júlio Alt Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Rural (PGDR)
  • Naiara Machado da Silva Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Rural (PGDR)
  • Michele Neves Meneses Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Programa de Pós-Graduação em Enfermagem (PPGEnf)
  • Rumi Kubo Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Rural (PGDR)
  • Alberto Bracagioli Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Rural (PGDR)

Palabras clave:

agroecologia, conflitos socioambientais, políticas públicas, movimento dos trabalhadores rurais sem terra

Resumen

O estudo trata do fenômeno da deriva de agrotóxicos que envolve um assentamento da reforma agrária no interior do Rio Grande do Sul, do impacto socioeconômico e ambiental gerado a partir disso. Também das mobilizações das entidades e movimentos sociais que possibilitaram algumas mudanças na perspectiva da agroecologia e o plantio orgânico certificado naquele município e na região. Trata-se de uma sistematização de experiências do Assentamento Nova Santa Rita de Cássia II, entre 2020 e junho de 2023. Resulta do processo a ampla mobilização da sociedade e das instituições. O caso culminou com a delimitação de áreas com restrição a pulverização, tanto por lei municipal, quanto pela conquista de polígonos de exclusão de aplicação de agrotóxicos em nível estadual. Compreende-se que as derivas motivam conflitos socioambientais, que potencializam a desterritorialização e prejudicam todas as formas de vida. Da mesma forma, a agroecologia é uma das formas de lutar pela manutenção da vida.

Publicado

2024-11-27