"Minha origem é do campo, mas o meu lugar é na luta": o trabalho das mulheres raspadeiras de mandioca de Vera Cruz/RN.

Autores/as

  • Malena Targino de Oliveira Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN
  • Ilena Felipe Barros Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN

Palabras clave:

relações desiguais de gênero, agricultura familiar, políticas públicas

Resumen

O estudo pretende analisar as condições de vida e trabalho das mulheres raspadeiras de mandioca, em Vera Cruz/RN, destacando as desigualdades de gênero no contexto rural. A metodologia embasou-se na pesquisa qualitativa, utilizando revisão de literatura, dados estatísticos e depoimentos das raspadeiras. Durante o estudo, foi identificado que as condições de vida e trabalho dessas mulheres são precárias, com baixa remuneração, sobrecarga de trabalho, esforço físico exagerado, divisão sexual do trabalho, entre outras desigualdades. Apesar disso, seu trabalho evoca grande significado sociocultural, contribuindo para a sustentabilidade familiar. Assim, é essencial o desenvolvimento de políticas públicas efetivas em defesa do trabalho, da renda e da vida dessas mulheres. Ao estudar a realidade das raspadeiras, observa-se a importância da produção agroecológica, visto que desempenha um papel crucial ao valorizar a equidade de gênero e a participação igualitária das mulheres.

Publicado

2024-11-26

Número

Sección

CBA - Gênero, Feminismos e Diversidades na Construção Agroecológica