A conservação de variedades agrícolas por casas de sementes comunitárias, no Sertão do Ceará, Brasil
Palabras clave:
agroecologia, sementes crioulas, agrobiodiversidadeResumen
Este trabalho trata sobre a contribuição que as casas de sementes comunitárias trouxeram para seis experiências recentes de guarda coletiva de sementes locais no semiárido cearense. As seis comunidades visitadas fazem parte do Projeto Paulo Freire coordenado pela Secretaria de Agricultura do Governo do Estado do Ceará e com apoio do Fundo Internacional de Desenvolvimento da Agricultura (FIDA/ONU), e foram atendidas pelo Programa Sementes do Semiárido, da Articulação do Semiárido Brasileiro (ASA). Entre agosto e novembro de 2018, seis casas de sementes comunitárias foram percorridas, duas em cada uma das três regiões: Sertão do Inhamuns, Cariri Oeste e Sertão Sobral. Foi adotada uma proposta pluri metodológica, que inclui entrevistas focalizadas, análise participativa, e sensibilidade etnográfica. Observa-se que o objetivo das casas de sementes comunitárias concentra-se na garantia das sementes para o plantio na época certa, e que a variabilidade das sementes recebe menos atenção. No entanto, não está inviabilizada a conservação da agrobiodiversidade através das casas de sementes.
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