Sistema agroflorestal como alternativa de produção para organizações femininas no campo

Autores/as

  • Marcele Barros Matos Instituto Federal do Pará (IFPA)
  • Suzany Rhariny da Silva Soares Instituto Federal do Pará (IFPA)

Palabras clave:

coletivo de mulheres, equidade de gênero, maretório, mutirão

Resumen

A agroecologia, além de propor em seus princípios produções agrícolas ecológicas, compreende que não só os recursos, mas as pessoas não devem ser exploradas. Apesar desta premissa de equidade entre os indivíduos, a questão de gênero ainda é uma temática que requer discussão tendo em vista a expressiva diferença dada a importância do trabalho feminino e o masculino no meio rural. Este relato apresenta a experiência de um grupo de mulheres moradoras da Comunidade do Tamatateua, localizada nas regiões de Campo da Amazônia brasileira, que procurando obter renda organizou-se enquanto Coletivo. Em parceria a um projeto de extensão, vinculado ao Instituto Federal do Pará, foram implantados dois sistemas de cultivo agroflorestal para diversificar a produção e auxiliar na continuidade das atividades comerciais do grupo. Observa-se que através da autonomia financeira as integrantes ganharam maior visibilidade no âmbito familiar e passaram a se reconhecer profissionalmente como agricultoras.

Publicado

2024-11-26

Número

Sección

CBA - Gênero, Feminismos e Diversidades na Construção Agroecológica