Canais de comercialização do movimento dos trabalhadores rurais sem terra (MST) no contexto da pandemia de COVID-19, nos estados de Alagoas e Sergipe (Brasil)

Autores/as

  • Sandy Evelyn Pereira Arguelho Engenheira agrônoma pela Universidade Federal de Santa Catarina, militante do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra
  • Marilia Carla de Mello Gaia Professora da Universidade Federal de Santa Catarina, militante do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra

Palabras clave:

reforma agrária, sindemia, políticas públicas, insegurança alimentar

Resumen

 Em 2020, a pandemia da COVID-19 afetou o mundo, levando a milhões de mortes, e acarretando mudanças sanitárias e sociais. Essas mudanças afetaram a vida dos/as agricultores/as, que tiveram que buscar novas formas de resistência e comercialização. Uma pesquisa foi realizada com famílias beneficiárias da Reforma Agrária organizadas pelo MST em Alagoas e Sergipe a fim de investigar as formas de comercialização antes, durante e após o isolamento advindo da pandemia. Algumas famílias não puderam comercializar seus alimentos devido às restrições, enquanto outras continuaram usando feiras regionais como principal meio de comercialização. Com esta discussão espera-se fornecer informações úteis para ampliar e qualificar as estratégias de comercialização no âmbito da Reforma Agrária, bem como da relação da Agroecologia com a produção e acesso à alimentos saudáveis.

Publicado

2024-11-26

Número

Sección

CBA - Sistemas Agroalimentares e Economia Solidária