Oficina de xarope- saúde e agroecologia como direito para mulheres em situação de vulnerabilidade social em Belo Horizonte- MG

Autores/as

  • Jessica Stephanie de Paula Rede de Intercâmbio de Tecnologias Alternativas
  • Crisângela Hellen Souza Rede de Intercâmbio de Tecnologia Alternativa
  • Anna Sales Simas Rede de Intercâmbio de Tecnologia Alternativas

Palabras clave:

saúde, agroecologia, plantas medicinais, xarope, políticas públicas, agricultura urbana

Resumen

O uso de plantas medicinais e aromáticas está atrelado ao conhecimento agroecológico e à cultura indígena e africana, se deu certamente para suprir as necessidades básicas para sobrevivência. Esse relato apresenta a experiência desenvolvida na cidade de Belo Horizonte, Minas Gerias, mais precisamente no CIAM (Centro Integrado de Acolhimento à Mulher) onde foi realizado uma oficina de feitura de xarope com plantas medicinais para atender as mulheres em situação de rua. Observou-se a importância das políticas públicas voltadas para a saúde atrelada à agroecologia, bem como a utilização de ferramenta sociais para aumentar a autoestima, socialização e proporcionar uma troca de conhecimento entre mulheres e mulheres trans. Observou-se o uso de plantas medicinais na maiorias das mulheres e principalmente na relação com ancestralidade e idade mais avançada. Os resultados mostraram que o uso de plantas medicinais, além de combater doenças respiratórias, podem ser utilizados como alternativas para a socialização, resgate ancestral e autoestima. Portanto, recomenda-se a utilização de políticas públicas voltadas para a saúde agroecológica, principalmente para o bem-estar das mulheres e toda a comunidade em estado de vulnerabilidade social. 

Publicado

2024-11-26