Agroecologia como produção, ciência e movimento: a percepção dos agricultores do Assentamento João Batista II, em Castanhal-PA
Palabras clave:
movimento dos trabalhadores rurais sem terra, autonomia, transição agroecológicaResumen
Este trabalho tem como objetivo refletir sobre a contribuição da agroecologia como forma de resistência e de luta dos trabalhadores rurais que vivem no território do assentamento João Batista II em Castanhal-PA, a partir da perspectiva desses sujeitos. Para tanto, adotamos como procedimento metodológico a elaboração de entrevistas com base em roteiro semiestruturado e conversas informais com as (os) agricultoras (es). Desse modo, constatou-se que para os assentados a agroecologia é muito mais do que uma forma de produzir ou um novo paradigma científico, pois envolve uma variedade de outras dimensões, além do manejo de um determinado agroecossistema, trata-se de uma luta pelo direito à terra para produzir e garantir a reprodução social do campesinato, com outra relação entre sujeito (homem) e objeto (natureza), antagônica a produzida pelo capitalismo.
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