Avaliação da composição bromatológica da casca da mandioca: uma alternativa para a alimentação animal no Vale do Juruá - Acre
Palavras-chave:
Casa de farinha, agroecologia, ecologiaResumo
A mandioca (Manihot esculenta Crantz) destaca-se pelo seu largo uso na alimentação humana. Segundo o IBGE (2010), os municípios do Vale do Juruá foram responsáveis pela produção de 307.202 tonelada de raiz tuberosa. Além de ter conquistado recentemente o selo de Indicação Geográfica na modalidade de procedência, em função de alta qualidade da farinha de mandioca que é produzida nesta região da Amazônia que se destaca em relação a todas as regiões do País. Para a produção da farinha é retirada a casca da mandioca subproduto com valor nutritivo semelhante ao milho, que pode ser aproveitando na alimentação animal. A pesquisa foi realizada nas comunidades rurais do Vale do Juruá - Acre, nas comunidades que foram cadastradas e receberam o selo de Indicação Geográfica, as amostras foram coletadas em três casas de farinha, situadas nos municípios de Cruzeiro do Sul e Mâncio Lima. Foi coletado 1 kg de casca de mandioca que foi acondicionado em saco plástico identificado e encaminhado para o laboratórios da Universidade Federal de Minas Gerias – UFMG para a realização das análises bromatológicas. As amostras das cascas de mandioca foram colocadas em sacos de papel identificados, pesadas e secas em estufa de circulação forçada de ar, regulada a 60ºC, durante 72 horas, ou até atingir pesos constante, e em seguida, será moída em moinho tipo Willey, com peneira de 1 mm e submetida às análises bromatológicas para determinar: matéria seca, proteína bruta, extrato etéreo, fibra em detergente neutro, fibra em detergente ácido, matéria mineral, celulose, hemicelulose e lignina, conforme metodologias descritas por Silva e Queiroz (2002). Todas as análises desta pesquisa foram realizadas em duplicata.