Inoculação e coinoculação da semente com bactérias diazotroficas e o desempenho agronômico da soja
Palavras-chave:
Glycine max., Coinoculação., Produtividade.Resumo
A inoculação da semente da soja com a bactéria Bradyrhizobium japonicum é uma prática necessária. A simbiose entre esta bactéria e a planta promove a fixação biológica do nitrogênio (FBN), que irá suprir a exigência de N da planta ao longo do ciclo. Outras bactérias diazotróficas podem participar deste processo de FBN, dentre elas estão as do gênero Azospirillum, são promotoras do crescimento ou estimulam a produção endógena de hormônios (auxinas, giberelinas, citocininas e etileno) pela planta. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da inoculação, coinoculação e via foliar com bactérias diazotróficas e relacionar com o desempenho agronômico da cultura. O delineamento utilizado foi de blocos casualizados, com oito tratamentos, sendo: T1- Ausência inoculação na semente (testemunha); T2 - Inoculação da semente com Bradyrhizobium japonicum; T3 - Inoculação da semente com Azospirillum brasilense; T4 - Aplicação de A. brasilense via foliar; T5 - Inoculação da semente com B. japonicum e A. brasilense; T6 - Inoculação da semente com B. japonicum associado a A. brasilense via foliar; T7 - Inoculação da semente com A. brasilense e B. japonicum e com A. brasilense via foliar; T8 - Inoculação da semente e foliar com A. brasilense, com 4 repetições. Foram avaliados os caracteres agronômicos da soja. Observou-se que os tratamentos que apresentaram as maiores produtividades foram com a inoculação com A. brasilense ou B. japonicum no tratamento de sementes na cultivar de soja Nideira NS7667 Ipro. Para a cultivar de soja Nideira NS7667 Ipro, as piores produtividades foram observadas no tratamento sem inoculação e nos tratamentos que se utilizaram duas aplicações de A. brasilense.