Inoculação e co-inoculação no desenvolvimento agronômico do feijoeiro

Resumo

A fixação simbiótica de nitrogênio pode ser uma alternativa para reduzir, ou mesmo substituir, a adubação nitrogenada do feijoeiro, cultura na qual ainda há descrédito quanto aos benefícios da inoculação. Além da inoculação do feijoeiro com Rhizobium tropici, a utilização de bactérias do gênero Azospirillum brasilense consideradas como promotoras do crescimento de plantas, influenciam no aumento do sistema radicular e o volume de solo explorado, assim aumentando a nodulação do feijoeiro e na eficiência de absorção de nutriente e consequentemente a produção de grãos. Diante do exposto, o objetivo deste trabalho foi avaliar o desenvolvimento agronômico do feijoeiro submetido à inoculação e co-inoculação suplementar, via semente, visando avaliar o desenvolvimento e produtividade de grãos em Uberaba, MG. O trabalho foi conduzido na fazenda experimental da Unidade I do IFTM Campus Uberaba, MG, em delineamento em blocos casualizados com 4 repetições, com 5 tratamentos, os quais são: T1 – Testemunha; T2 – 80 kg ha-1 de N em cobertura (30 dias após a emergência das plantas); T3 – Rhizobium tropici; T4 – Azospirillum brasilense; T5 – Co-Inoculado (Rhizobium tropici + Azospirillum brasilense). Foram analisados: Estande final de plantas; massa seca final; número de vagens por planta; número de grãos por planta; número médio de grãos por vagem; massa de 100 grãos e produtividade. A co-inoculação de Azospirillum brasilense e Rhizobium tropici e a inoculação com Azospirillum brasilense influenciaram positivamente na massa de 100 grãos.