Plantô, brotô, colheu, guardô: aprendizados sobre a arte de comunicar a conservação e multiplicação das sementes crioulas

Autores

  • Luiza M. Damigo
  • Lunamar Cristina Morgan
  • Riquieli Capitani

Palavras-chave:

comunicação, narrativa, mística amponesa, agricultura familiar

Resumo

Este relato foi escrito no intuito de relatar a riqueza e diversidade de estratégias presentes no desenvolvimento das ações de comunicação em rede ao longo do Projeto Emergencial de Conservação e Multiplicação da Agrobiodiversidade do Paraná (PECMAP). A expressão da lida e lutas diárias das comunidades guardiãs; da importância do encantamento e da mística enquanto pontos de partida. Animadas pela Rede Sementes da Agroecologia (Resa) e as organizações populares do campo e da cidade que a compõem, as festas e feiras de sementes crioulas e da agrobiodiversidade funcionam como verdadeiros bancos de sementes itinerantes. Na impossibilidade do encontro físico a partir de 2020 devido à pandemia, a Resa se propôs a refletir sobre como garantir a circulação das sementes crioulas. O PECMAP, realizado com apoio do Ministério Público do Trabalho no Paraná (MPT/PR), contribuiu de maneira expressiva na animação de redes territoriais de agroecologia, promovendo a soberania e a segurança alimentar e nutricional a partir da produção de sementes crioulas e de alimentos saudáveis, além da valorização econômica e geração de renda. 

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Publicado

2024-11-27

Edição

Seção

CBA - Arte, Cultura, Comunicação Popular e Agroecologia