Efeito das plantas de cobertura na incidência de plantas espontâneas em brócolis cultivado em SPDH

Autores

  • Mariana Schroeder Batista Instituto Federal do Paraná/ campus Campo Largo
  • Irene Kmiecik Jarek Instituto Federal do Paraná/ campus Campo Largo
  • Emi Rainildes Lorenzeti Instituto Federal do Paraná / campus Campo Largo
  • Paulo Emílio Lovato Universidade Federal de Santa Catarina
  • Jucinei José Comin Universidade Federal de Santa Catarina
  • Vilmar Muller Júnior Instituto Federal do Paraná / campus Campo Largo

Palavras-chave:

transição agroecológica, manejo da diversidade, cultivo de hortaliças

Resumo

Dentre os desafios da agricultura de transição agroecológica está o manejo das plantas espontâneas, em especial em áreas de produção de hortaliças. Nesse sentido, a utilização de plantas de cobertura solteiras e/ou consorciadas, pode ser uma estratégia eficiente.  Um estudo foi conduzido em 2022 em um experimento localizado no município de Campo largo - PR, onde foram avaliados os seguintes tratamentos: aveia preta (T1), nabo forrageiro (T2), ervilhaca (T3), consórcios entre aveia preta + nabo forrageiro (T4), aveia preta + ervilhaca (T5) e um tratamento testemunha com vegetação espontânea (T6). Foi avaliada a produção e matéria seca de plantas de cobertura e espontâneas, além da determinação da riqueza de espécies e do índice de dominância e diversidade H’ (Shannon-Wiener). Foram identificadas no experimento um total de 23 espécies de plantas espontâneas. No geral, o uso de plantas de cobertura reduziu a biomassa de plantas espontâneas, com destaque para os tratamentos T1, T2 e T5. Em relação à riqueza, os tratamentos T1 e T2 apresentaram a menor riqueza de espécies, com 3 e 4 espécies distintas identificadas em cada tratamento, respectivamente. Já os maiores valores de riqueza foram identificados nos tratamentos T6 e T3.

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Publicado

2024-11-27