Aprendizados no manejo de aléias com Cratylia argentea e Gliricidia sepium
Palavras-chave:
cerrado, áreas degradadas, adubação verde, consórcio, longevidadeResumo
Minas Gerais tem forte passivo ambiental relacionado à exaustão de solos agrícolas e pastagens. O custo elevado das sementes de adubos verdes limita o uso dessa tecnologia para a melhoria da qualidade do solo em curto prazo. Neste contexto, o arranjo produtivo em sistema de aléias, com leguminosas perenes, se apresenta como uma opção para melhorar a qualidade do solo. Foi monitorada, ao longo de 10 anos, a sobrevivência, a produção de fitomassa das leguminosas perenes Cratylia argentea e Gliricidia sepium em sistema de aleias e o impacto desse aporte de fitomassa na qualidade química do solo. Após 10 anos consecutivos e 29 podas drásticas, a sobrevivência foi de 58,3% para as plantas de cratília e 44,2% para gliricídia. A estimativa de aporte de fitomassa seca por ha acumulada no período foi de 106,64 t para o sistema de aleia com cratília e de 111,85 t para o sistema de aleia com gliricídia. Houve melhoria na qualidade química no solo que recebeu a fitomassa das duas leguminosas.
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