O poder do aroma: explorando o potencial do óleo essencial da erva-baleeira no controle de ácaros

Autores

  • Fernanda Pereira Andrade EPAMIG
  • Douglas Ferreira UFV
  • Elem Fialho Martins EPAMIG
  • Mayara Loss Franzin Nestlé
  • Maira Christina Marques Fonseca EPAMIG
  • Madelaine Venzon EPAMIG

Palavras-chave:

bioinseticida, tetranychus urticae, boraginaceae, varronia curassavica

Resumo

O uso indiscriminado de agrotóxicos tem causado efeitos adversos ao meio ambiente e à própria agricultura, como a ressurgência e o desenvolvimento de resistência de artrópodes fitófagos. Diante desse cenário, há uma busca crescente por alternativas mais sustentáveis e eficazes para o manejo das populações de pragas. Nesse contexto, o óleo essencial da erva-baleeira (Varronia curassavica) pode ser uma opção para o controle pragas como os ácaros. O objetivo deste estudo foi avaliar a toxicidade do óleo essencial de V. curassavica no ácaro-rajado (Tetranychus urticae), praga polífaga e cosmopolita. Os tratamentos consistiram em quatro concentrações do óleo essencial (0,25%, 0,5%, 0,75% e 1,0%) e um grupo controle (Tween® 80 + água). Observou-se que a concentração de 0,75% do óleo essencial de V. curassavica causou as maiores taxas de mortalidade no ácaro. Além disso, a concentração de 1,0% do óleo essencial interferiu nas taxas de oviposição e eclosão de ovos, resultando em uma diminuição na taxa de crescimento populacional instantâneo (ri) de T. urticae. Esses resultados indicam que as concentrações testadas do óleo essencial de V. curassavica são tóxicas para T. urticae, demonstrando seu potencial como uma estratégia no manejo de ácaros.

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Publicado

2024-11-27