Mulheres negras camponesas, ancestralidade e produção de alimentos saudáveis em assentamento rural no Distrito Federal
Palavras-chave:
interseccionalidade, mulheres negras rurais, memórias, oralidade, saberes ancestraisResumo
Este estudo analisa e identifica a atuação das mulheres negras camponesas do assentamento Pequeno William, localizado em Planaltina (DF) no manejo da agrobiodiversidade em seus territórios. Trata-se de estudo realizado através da metodologia da história oral e dialógica com as mulheres negras assentadas. Na pesquisa problematiza-se a invisibilidade das questões de raça presentes nos estudos realizados no meio rural. Tal invisibilização aumenta quando nos aproximamos da intersecção dos eixos de gênero, raça e classe para análise das realidades das mulheres negras camponesas. A pesquisa aborda os elementos ancestralidade, memórias e agrobiodiversidade em uma perspectiva interseccional de forma a analisar com eficácia as especificidades existentes entre as mulheres negras camponesas no manejo da agrobiodiversidade. Aponta-se que a ancestralidade das mulheres negras contribui para a produção de alimentos como formas de resistência à promoção, produção e ao consumo de alimentos saudáveis.
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