Ariri ou Licurioba das Caatingas (Syagrus vagans): mais uma lavoura xerófila

Autores

  • Ruan de Jesus Tavares
  • Matheus Barreto Ribas
  • Maiane Santos Araújo
  • Edilaine Andrade Melo
  • Plínio José Ribeiro-Neto
  • Aurélio José Antunes de Carvalho

Palavras-chave:

semiárido, lavoura xerófila, biometria de ariri

Resumo

As lavouras xerófilas são um vir a ser, ou seja, uma perspectiva de cultivo no Semiárido brasileiro. Ariri, no Centro-Norte da Bahia, ou licurioba, no território do Jiquiriçá, botanicamente conhecida por Syagrus vagans, Arecaceae, endêmica da Caatinga, é usada tradicionalmente pelas populações desses locais para o artesanato, alimentação humana e de animais. Utilizando-se frutos maduros, colhidos pela população do Vale do Jiquiriçá, foi realizada pesquisa visando examinar aspectos fitotécnicos, aplicabilidade alimentícia e efeitos ecológicos do Syagrus vagans. Utilizando-se frutos maduros, colhidos pela população do Vale do Jiquiriçá, foi realizada pesquisa visando examinar aspectos fitotécnicos, aplicabilidade alimentícia e efeitos ecológicos do Syagrus vagans. Foi feita a biometria de frutos baseada em metodologia adotada para espécies de mesmo gênero. Além disso, realizamos a extração de óleo. Verificou-se então que a massa média da semente foi de um grama, em acréscimo, cerca de 401,00 gramas destas amostras foram utilizadas para extração do óleo. Evidenciou-se que o atributo de possuir tegumento mais espesso e adstringente pode conferir à planta um alto grau de resistência ao ataque de insetos e outros agentes com potencial de patogenicidade, como, por exemplo, a espécie Pachymerus palmarum (apenas uma larva foi encontrada em amostras de 436 sementes) e outros microrganismos.

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Publicado

2024-11-26

Edição

Seção

CBA - Construção do Conhecimento Agroecológico