Variedades tradicionais de mandioca (Manihot sculenta Crantz), na região do Rio Arari em Itacoatiara – AM

Autores/as

  • Julião Goncalves Guimaraes UFAm /ABA
  • Jose Nestor de Paula Lourenço
  • Francisneide de Sousa Lourenço
  • Santiago Linorio Ferreyra Ramos
  • Adolfo Melo Nascimento

Palabras clave:

Material genético; Parâmetros; Germoplasma

Resumen

Este trabalho teve por objetivo realizar a caracterização morfo-agronomica das variedades tradicionais de mandioca cultivadas pelos agricultores da região do rio Arari Itacoatiara. A caracterização e a documentação adequada permitem a sua utilização mais racional nos programas nacionais de melhoramento, facilitando o intercâmbio de germosplama de e informações asseguram a base genética.  Para avaliação morfo-agronômica realizou-se a coleta do material botânico (folhas, haste, raiz) de forma aleatória para cada variedade encontradas nos agroecossistemas. O cultivo das variedades tem sido feito por muitos anos, por meio de um processo de multiplicação de material genético através dos plantios no roçado do tipo miscelânea, e da diversificação de material a troca das sementes ocorre entre os agricultores da própria comunidade. Nem todas as variedades são cultivadas com a mesma intensidade. Aquelas que são mais produtivas e produzem uma polpa de melhor qualidade são as mais cultivadas. As variedades de mandiocas bravas encontradas nas miscelâneas dos agricultores foram: Amarelinha, Bom futuro, Corací, Coroá, Guia roxa, Jamundá, Jabuti, Maniva branca, Roxinha, Tracajá, Tucunaré e as variedades de mandioca mansa: Amarga, Manteiga, Nambu, Pão, Roxa, as quais compõem a principal fonte de renda da comunidade.

Publicado

2020-06-14

Número

Sección

CBA - Biodiversidade e Bens Comuns dos Agricultores e Povos e Comunidades Tradicionais