“Sementes crioulas” – saberes e práticas sociais em comunidades tradicionais caiçaras, quilombolas e faxinalenses no Estado do Paraná
Palabras clave:
Agrobiodiversidade; Territorialidades; Banco de Sementes; Memória.Resumen
Neste trabalho apresenta-se a produção do conhecimento científico a partir dos sujeitos sociais, fazendo uma interlocução entre o conceito de território/territorialidades, práticas socioambientais e culturais. Tem como objetivo principal, compreender como o ator-sujeito das comunidades tradicionais Faxinal Sete Saltos (Ponta Grossa), quilombola Palmital dos Pretos (Campo Largo) e caiçara Guaraguaçú (Pontal do Paraná) materializam, reproduzem e simbolizam a agrobiodiversidade, dando sentido às suas territorialidades. A formação de Banco de Sementes Crioulas nestas comunidades representa uma nova estratégia coletiva para a revalorização da agrobiodiversidade, pois se organizam esforços para a localização e produção de variedades de milho, arroz, feijão, mandioca e até mesmo árvores nativas. Através de uma abordagem etnometodológica, com análise de narrativas, representações e práticas cotidianas, pretende-se buscar na agrobiodiversidade as subjetividades e práticas dos indivíduos, sua relação com a natureza, suas memórias e saberes.