Banco Comunitário de Sementes Crioulas Lucinda Moretti: Conservando sementes e promovendo a autonomia do agricultor familiar do Sul de Mato Grosso do Sul

Autores/as

  • Julio Cesar Pereira Lobtchenko Docente Instituto Federal – Campus Naviraí, MS
  • Zefa Valdivina Pereia Docente Universidade Federal da Grande Dourados
  • Maikely Larissa Bormann Maciel dos Santos Discente do Curso de Medicina Veterinária-Faculdades Anhanguera Dourados
  • Leila Cristini Selini Dorce Agricultora Familiar, Banco Comunitário de Sementes Crioulas Lucinda Moretti, MS
  • Elizângela Martins Biazotti dos Santos, Instituto Cerrado Guaraní

Palabras clave:

Agrobiodiversidade, Agroecologia, Sementes Crioulas

Resumen

Os bancos de sementes são tecnologias sociais importantes que permitem a autonomia do agricultor familiar. Nesse sentido, este trabalho teve por objetivo relatar a experiência em conservação e trocas de sementes  do Banco de Sementes crioulas Lucinda Moretti, no município de Juti, MS. O Banco foi criado através do projeto bancos de sementes crioulas: uma estratégia para a conservação de agrobiodiversidade de comunidades rurais em mato grosso do sul aprovado pela chamada mcti/ct-agronegócio/ct-amazônia/ cnpq nº 48/2013.  Nos anos de 2017 a 2019  o Banco beneficiou, armazenou e distribuiu mais de  3 toneladas de sementes, beneficiou 65 agricultores, assentados e indígenas, proporcionou uma economia de R$ 50.000,00 devido à não necessidade de compra das sementes no mercado local. O banco comunitário de sementes crioulas de Juti, sustenta uma importante estratégia de conservação, restabelecimento genético e ambiental da agrobiodiversidade regional, assegurando a sobrevivência do banco germosplasmas de sementes crioulas do estado de Mato Grosso do Sul, por meio dos agricultores familiares e demais comunidades associadas.

Publicado

2020-11-25