Agroecologia e ciclos agroextrativistas da Amazônia
Palavras-chave:
História, Agroextrativismo, Sustentabilidade, Camponeses, Estuário AmazônicoResumo
Este artigo busca compreender os ciclos agroextrativistas e produtivos da seringueira (Hevea
brasiliensis), cacaueiro (Theobroma cacao), castanheira (Bertholletia excelsa), cupuaçuzeiro
(Theobroma grandiflorum) e açaízeiro (Euterpe Oleracea) no contexto dos sistemas agroecológicos
amazônicos. Aborda a relação das crises desses ciclos com as diversas expansões
agroeconômicas homogêneas – que em termos de memória e história vale relembrar à luz da
Agroecologia. A base teórico-metodológica de análise: materialismo histórico dialético e teoria
geral de sistemas. Os resultados são: afirmação do limite ecológico histórico imposto pela
monocultura na Amazônia; mesmo espécies nativas regionais não suportam a simplificação –
segue vital a importância da complexificação. As conclusões: a açaização recente do estuário
representa uma tragédia econômica, social e ecológica; a simplificação dos agroecossistemas
segue o padrão/modelo histórico de desenvolvimento imposto à Amazônia.