Programa Sementes do Semiárido: alguns aspectos, reflexões e resultados

Autores

  • Maitê Edite Sousa Maronhas Articulação Semiárido Brasileiro
  • Antonio Gomes Barbosa

Palavras-chave:

agroecologia; sementes crioulas; conservação on farm; políticas públicas

Resumo

O Programa Sementes do Semiárido teve início em 2015 em um contexto de intensificação do risco para as sementes crioulas neste território, devido à seca que se estendia, acelerando a perda de sementes e aprofundando a erosão genética. É concebido e realizado pela ASA, estruturado com referência em seus programas existentes, P1+2 e P1MC, compartilhando sua organização em componentes e atividades, estruturados a partir da sistematização de experiências de agricultores e da sociedade civil. Durante estes 4 anos acumulou um conjunto de resultados, como a identificação de um grande volume de possíveis variedades de sementes, manejado e mantido por guardiões de sementes, tendo influências diretas nas dinâmicas estaduais das redes de casas e bancos comunitários de sementes, bem como nas legislações, planos e programas estaduais de sementes, agroecologia e convivência com o semiárido. Além dos resultados diretos, o programa aponta uma série de desafios norteadores que tem direcionado novos trabalhos com as sementes crioulas do semiárido, como a ameaça da contaminação dessas sementes  por cultivares transgênicas, assim como pesquisas que têm como interface o diálogo entre a conservação de sementes ex situe on farm.

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Publicado

2020-06-13

Edição

Seção

CBA - Biodiversidade e Bens Comuns dos Agricultores e Povos e Comunidades Tradicionais