Preservação de sementes crioulas: relato de experiência sobre a Casa de Sementes “Mãe Terra”

Autores

  • Valéria Franco de Melo IFSULDEMINAS
  • Luiz Carlos Dias da Rocha
  • Thaisa Daiane do Prado
  • Carlos Antonio da Silva Rodrigues
  • Ana Flavia Biazotto
  • Geisla da Veiga Porfirio

Palavras-chave:

Agroecologia, Biodiversidade, Tradição, Cultura

Resumo

Com o advento da Revolução Verde, a agricultura obteve mudanças. Uma delas foi com as sementes, onde os agricultores(as) deixaram de usar as crioulas, para usar sementes híbridas e/ou transgênicas. O resultado está sendo a perda de biodiversidade, além da dependência, dos agricultores a corporações. Em contrapartida, há agricultores que permaneceram com a tradição de cultivar sementes. Visando atender uma demanda da Orgânicos Sul de Minas, com os objetivos de preservação, armazenamento e troca de sementes foi criada a Casa Comunitária de Sementes “Mãe Terra”. Localizada no IFSULDEMINAS - campus Inconfidentes, a organização iniciou no 1° semestre de 2018 com o envolvimento dos integrantes do NEA Raiz do Campo. Observou-se grande variedade de sementes, principalmente de feijão. Ainda há o que possa ser melhorado para que a Casa esteja mais ativa. A conscientização dos agricultores para contribuírem com a Casa e consequentemente com a preservação das sementes crioulas se faz importante.

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Publicado

2020-06-13

Edição

Seção

CBA - Biodiversidade e Bens Comuns dos Agricultores e Povos e Comunidades Tradicionais