Para além do preço: desmistificando o consumo de alimentos agroecológicos

demystifying the agroecological food consumption

Autores

  • Isabela Fredes de Freitas Universidade Federal do Rio Grande
  • Thielle Vieira Pinho Universidade Federal do Rio Grande
  • Thais Silva Mascarenhas Instituto Kairós
  • Roberto Caldeira Lopes Universidade Federal do Rio Grande
  • Liandra Peres Caldasso Universidade Federal do Rio Grande
  • Eduardo Guatimosim Universidade Federal do Rio Grande

Palavras-chave:

agricultura familiar; circuitos curtos de comercialização; comércio justo e solidário; feiras municipais.

Resumo

A pandemia de Covid-19 e a atual crise econômica tem agravado o problema da fome no Brasil. Em grandes centros urbanos, alimentos orgânicos tendem a ser mais caros, a depender do canal de comercialização. Buscando avaliar se os preços dos alimentos orgânicos comercializados na feira livre de São Lourenço do Sul (RS) são mais caros quando comparados aos convencionais, a presente pesquisa foi realizada. O preço de diferentes produtos foi acompanhado mensalmente, durante um ano, junto a dois feirantes agroecológicos, dois feirantes convencionais e dois supermercados. Após estudos, foi possível perceber que, de maneira geral, o preço de uma cesta contendo 16 produtos na feira é, em média, 48,7% mais barata do que a mesma cesta adquirida em supermercados. Ao comprar diretamente da agricultura familiar presente em feiras municipais, as pessoas que consomem não apenas fortalecem a economia local e os circuitos curtos de comercialização, como obtêm alimentos mais saudáveis e em boa medida mais baratos.

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Publicado

2022-03-29

Edição

Seção

RTA - Economias dos sistemas agroalimentares de base agroecológica